23.9.08

Brasão dos Contreras


Por volta de 1200, quando um cavaleiro prestava um serviço relevante ao rei, era agraciado com um brasão de armas ou, simplesmente, brasão, que na tradição medieval era criado - obedecendo às regras da heráldica - com a finalidade de identificar indivíduos, famílias, cidades, etc. O desenho de um brasão obedecia algumas normas como local de moradia do homenageado, etc. Era comum, sobretudo nos séculos XIV e XV, os brasões serem pintados ou cosidos sobre as roupas de guerra, o vestuário de proteção usado pelos homens de armas. Por isso, os brasões também são, ocasionalmente, designados por cotas de armas.
Brasão dos Contreras
Três bastões azuis na vertical, sobre um fundo prata, com borda vermelha e oito "X" dourados.
  • Na foto o brasão Contreras feito exclusivamente para o autor deste blog, em cerâmica Marajoara da Amazônia.

Cuevas Contrarias - Covas Contrárias

Como podemos observar na foto, o povoado de Contreras foi fundado entre montanhas em Burgos - Espanha. Devido a localização desse povoado, os espanhóis chamavam o local de "Cuevas Contrarias" (Covas Contrárias), que com o passar dos anos virou Covas Contreras até se tornar na atual cidade dos Contreras. A história da vila começa no ano de 910, quando Fernán Gonzáles, primeiro conde de Castela, destróe a torre de Carazo que ficava na vila e que estava em poder dos mouros, consolidando a vila dos Contreras.

Povoado de Contreras

Foi neste povoado em Burgos - Espanha, que se originou o sobrenome Contreras há cerca de mil anos, onde até os dias atuais moram os descendentes das primeiras famílias Contreras. Ao fundo podemos ver uma das montanhas que cercam todo o povoado.

Surgimento do sobrenome Contreras na Espanha

Origem do sobrenome Contreras
O sobrenome Contreras tem origem na vila que leva esse nome (Contreras) e que se localiza num pequeño vale na provincia de Burgos, na cidade de Salas dos Infantes. O povoado de Contreras fica 60 km distante da capital Burgos. No inverno os seus moradores praticamente abandonam a cidade para trabalharem em Burgos e Sala dos Infantes. Numa parte elevada da vila dos Contreras existem varias torres, um Castelo em ruínas e uma igreja, tudo isso construído pelos mouros, quando da dominação árabe. A história da vila começa no ano de 910, quando Fernán Gonzáles, primeiro conde de Castela, destróe a torre de Carazo que ficava na vila e que estava em poder dos mouros, consolidando a vila dos Contreras e criando, juntamente com sua mãe Muniadona, o manastério de São Pedro de Aralanza, donde está enterrado. Muito se tem especulado sobre a origen do sobrenome Contreras. O mais difundido e mais fácil de se aceitar é a idéia de que naquela região existem varias depressões (covas contrárias) rodeadas por montes e por isso poassaram a chamar o lugar de contrárias que com o pasar do tempo virou Contreras. Hoje em dia já existem outras versões a respeito do sobrenome Contreras, contestadas por alguns e aceitas por outros. Recente estudo do grande investigador de história Jorge Maria Ribero-Meneses, aponta a cidade celtibérica de Kontrebia Leukada, localizada na impressionante acrópolis que se situa a beira do povoado burgales de onde se avista Kontreras e Karazo, estendendo-se a vista até Santo Domingos de Silos. Num documento antigo com depoimentos guardado numa igreja local, consta a existência de um templo consagrado ao sol e que por coincidência atualmente existe no local a capela da Virgem do Sol, que se localiza na mesma montanha de onde se avista Kontrebia, que derivou para Kontreras. O que surpreende na localidade é uma belíssima cabeça de bronze feita pelos celtibéricos e que representa uma mulher, a deusa Kontrebia, justamente nas ruinas do que foi uma igreja e que se afirma representar uma mãe romana pelos religiosos de Silos, para não se reconhecer a mesma como um ídolo, tanto que o abade de Silos, Frei Ildefonso Guepin, companheiro do padre Fita dixou escritas estas palabras: “Ouvi dizer entre as riquezas de nosso monasterio, existe uma cabeça de bronze que chamam de ídolo de Karazo e que a tradição afirma ter sido objeto de culto pelos antigos habitantes locais, até o momento que Santo Domingos de Silos destruiu todo o local de adoração e aproveito a cabeça de bronze para enfeitar o entorno da Sagrada Eucaristia. Esta hipótese tem fundamento num precioso documento datado de 1604 em que se imputam severas penas as mulheres que ao casarem usassem o mesmo belíssimo penteado da mulher de cabeça de bronze.” Muitas mulheres usam turbantes nas cabeças com pontas caídas, da mesma forma que uma cabeça de mulher que dizem, se encontrava nas torres destruidas de Karazo. Isso virou tradição e para remediar esse equívoco por parte das mulheres a igreja ordenou que as mesmas ao casarem em Karazo não usem o mesmo adorno na cabeça e que aquelas que desobedecerem não terão uma cerimônia de casamento oficializada por um padre e que depois de mortas não serão veladas na igreja. Que se faça chegar ao conhecimento das ditas mulheres e dos padres da vila que o não cumprimento disso será motivo de excomunhão e multa de cento e dez ducados que serão gastos na guerra que o Rei trava contra os infiéis.” Outra versão atual nos aponta que Contreras deriva da palabra encontro, o que de uma certa forma tem sua lógica, já que exatamente na localidade de Contreras se encontravam e se uniam duas calçadas (vielas) romanas. Contreras no ano de 910 ocupava uma grande extensão de terras, que englobava Karazo e São Pedro de Arlanza, monasterio de deu carta de liberdade e dotação ao Conde Fernán Gonzéles no dia 12 de janeiro do ano 912. A vila foi cedida a Fernán Sassa, cavaleiro acompanhante do Conde Fernán Gonzáles na reconquista de Karazo. A partir daí o local foi denominado Contreras com escudo próprio alusivo a citada batalha que espulsou os mouros do local. Segundo o historiador Colmenares se estabeleceu a lavratura do documento em Segovia, na paróquia de San Blas. Apesar desta história sobre Fernán Sassa de Contreras existem duas ramificações dos Contreras bem definidas: Os Contreras originários que formaram uma nobreza que tem como escudo tres barras azuis num fundo de prata e os Contreras de Fernán Sassa, a chamada linha Gonzales de Contreras, que venceu a batalha de Segovia, que tem no escudo uma torre, uma muralha de um castelo invertida, numa alusão as torres destruídas de Karazo, na batalha gana dos mouros. Ambas as ramificações se uniram debido aos casamentos entre as duas linhagens e por isso tanto uma quanto outra ramificação se dizem originárias, as que se formaram da nobreza entorno de Santo Domingo de Silos, famílias assentadas em Jaramillo Quemado, Tañabueyes Rupelo e outros locais. Um fato interesante aconteceu quando Bernarda de Contreras, Condessa de Cobatillas, pleiteou contra Martin Rodrigo de Contreras y Guillamas a descendencia da linha Gonzáles de Contreras, ganhando o pleito. O Monastério de São Pedro de Arlanza, situado no territorio Contreras, foi adquirindo importância e poder devido especialmente a ocupação de importantes cargos na igreja pelos Contreras que se tornaram abades, entre eles Fernando de Contreras em 1267 e as doações de terras recebidas no ano de 1092 e mantidas por muitos anos como consta em documento: “Fernando Sánchez de Contreras e sua esposa Muniadona e seus filhos Oneco, García e Dona Fronilde Fernández, fazem a doação de uma herança a Arlanza em 1338. Estão entre as escrituras numeradas na arca dos pleitos a seguinte: “O presbítero Ramiro e o monje Bermudo oferecem ao monasterio de Arlanza todos seus bens localizados em Contreras em 16 de dezembro de 982.” ”Dona Urraca ratifica a Arlanza o Monastério de Santa Maria de Lara em 1º de janeiro de 1038.” E assim um grande número de outros documentos. Todavia não somente em Arlanza houve concessão de terras mas também ao Monastério de São Domingo de Silos, como consta em documento de 1035: “Nos anos de 1073 – 1077 – 1080, deram magníficas doações ao Monastério de São Domingo de Silos umas propriedades em Contreras, os nobres cavaleiros, Fortún Alvarez de Contreras, Don Diogo Muñoz de Contreras, Don Falcón Muñoz de Contreras, Armentario Díaz de Contreras e Maria, viuva de Bermudo Díaz de Contreras.” Estas doações foram registradas na mesma paróquia onde se encontra a cabeça de bronze da deusa de Kontrebia, em Santo Domingo de Silos, Burgos.

Igreja dos Contreras

A milenar igreja dos Contreras (Parroquia de los Contreras) localizada em Burgos foi construída pelos Contreras.

Estátua de Santo Domingo de Silos - Burgos

O Monastério de Santo Domingo de Silos foi construído graças a família Contreras conforme consta em documentos espanhóis: “...os Contreras deram magníficas doações ao Monastério de São Domingo de Silos. Os nobres cavaleiros Contreras foram; Fortún Alvarez de Contreras, Don Diogo Muñoz de Contreras, Don Falcón Muñoz de Contreras, Armentario Díaz de Contreras e Maria, viúva de Bermudo Díaz de Contreras.” - Burgos .

Monastério de Arlanza - Burgos

Foram nestas ruinas do Monastério de Arlanza, em Burgos, erguidas a dezenas de séculos, que se registrou a maior parte da história do povoado de Contreras, que passa de mil anos.

Origen del apellido Contreras

Origen del apellido Contreras
El apellido Contreras procede del pueblo de Contreras, situado en un pequeño valle, en la provincia de Burgos y al partido Judicial de Salas de los Infantes. La Villa dista de la capital unos 60 Km. Se encuentra prácticamente deshabitada en el invierno y sus pocos habitantes se desplazan para su trabajo a Salas e incluso a Burgos capital. Cerca y al mediodía del pueblo en la meseta de un cerro muy elevado existen las ruinas de un castillo, varias atalayas y una sinagoga del tiempo de los moros. Y es ahí precisamente donde comienza su historia en el año 910, cuando Fernán González, primer conde de Castilla, destruye la torre de Carazo en territorio de Contreras, en poder de los moros y consolida y crea en ella una villa, y en la que fundará junto a su madre Muniadona, el Monasterio de San Pedro de Arlanza, donde será enterrado. Mucho se ha especulado sobre el origen del nombre Contreras. Lo mas divulgado por ser lo más fácil, es que en un principio se llamaba Cuevas Contrarias, posiblemente por la existencia de numerosas cuevas, en los montes que la rodean, pasando por el uso a llamarse Contreras. Pero hoy en día existen otras hipótesis, novedosas y no por ello desechables y mucho más sugestivas. Un estudio reciente del gran investigador Jorge Maria Ribero - Meneses, centra la ciudad celtibérica de Kontrebia Leukada, enclavada en la impresionante acrópolis que se alza a la vera de los pueblos burgaleses de Kontreras y Karazo, todo ello en el entorno inmediato de Santo Domingo de Silos. En un documento de dicho Monasterio, consta la existencia de un templo consagrado al sol y que aun recuerda la Ermita de la Virgen del Sol que se halla en la ladera de la misma montaña, por lo que no es ilógico que Kontrebia derivara en Contreras. Pero no deja de sorprender la aparición de una bellísima cabeza de bronce, de factura celtibérica que representa a una mujer , a la diosa Kontrebia, justamente entre las ruinas de lo que fue una Basílica , que se conserva como matrona romana, en el Monasterio de Silos, para no reconocer que se trata de un ídolo, y que el abad de Silos, Fray Ildefonso Guepin, compañero del Padre Fita dejo escritas estas palabras “ Olvídaseme decir que en tesoro de nuestro Monasterio, queda una cabeza de bronce, que llaman el ídolo de Carazo. La tradición dice que fue objeto de culto en el susodicho pueblo o en el cerro que lo domina, hasta el tiempo en que Santo Domingo de Silos destruyó estos restos de idolatría y aprovechó a la cabeza para adorno de la corona que rodeaba la reserva de la Sagrada Eucaristía”. Esta hipótesis se ve corroborada con un precioso documento que se conserva en la actualidad fechado en 1.604, en la que se dictan severísimas penas, contra aquellas mujeres que incurran en el delito de acudir a su ceremonia nupcial con el mismo bellísimo peinado que luce la diosa.” Muchas mujeres usan tocados con unas puntas adelante, a imagen de un ídolo que antiguamente se dice que estaba en las Torres de Carazo y así se tiene por tradición. Para remedio de un yerro y abuso tan grande, mando a todas las mujeres que de aquí en adelante se casen en la dicha villa, no lleven ni expongan semejantes tocados. Y si los llevaren mando a los curas que no las desposen ni velen, y si después de veladas se los pusieren, que los curas y demás clérigos y beneficiarios no las admitan en la Iglesia y las eviten en los oficios divinos hasta que cumpla con lo que se les manda. Y así lo hagan y cumplan las dichas mujeres, curas y clérigos de la dicha villa, so pena de excomunión mayor y de ciento diez…. ducados para gastos de la guerra que el Rey hace contra los infieles”. Otra hipótesis en la actualidad en estudio es que Contreras deriva de la palabra encuentro y ello también tiene su lógica, ya que precisamente en Contreras se encontraban y se unían dos Calzadas Romanas. Contreras en el año 910 ocupaba una gran extensión de terreno, que englobaba Carazo y San Pedro de Arlanza, monasterio al que dio carta de libertad y dotación del Conde Fernán González el 12 de enero del año 912. La Villa le fue cedida a Fernán Sassa, caballero que acompaño a Fernán González en la Reconquista, adoptando el apellido Contreras y un escudo propio que recordaba la batalla de Carazo. Según el historiador Colmenares se estableció y asentó, en Segovia, en la parroquia de San Blas. A pesar de esta historia sobre Fernán Sassa de Contreras hay dos ramas Contreras bastante definidas: Los originarios Contreras que formaron una nobleza comarcal y que ostentaban en el escudo tres barras de gules en fondo de plata y los Contreras de Fernán Sassa, o línea González de Contreras, que se avecindo en Segovia, con el escudo de una torre, muralla o castillo invertido, como recuerdo de las torres destruidas de Carazo , ganadas a los moros. Ambas ramas se unieron , debido a alianzas matrimoniales, pero a pesar de ello, siempre se considero como genuinos Contreras a los que formaron la nobleza comarcal en el entorno de Santo Domingo de Silos, familias asentadas en Jaramillo Quemado , Tañabueyes Rupelo u otros. Este hecho queda constatado en el pleito puesto por Bernarda de Contreras, Condesa de Cobatillas, contra Martín Rodrigo de Contreras y Guillamas , que reclamó el mayorazgo, y que era de la línea González de Contreras, pleito ganado por Bernarda. El Monasterio de San Pedro de Arlanza, situado en territorio Contreras, fue adquiriendo importancia y poder, debido especialmente a que los Contreras ocuparon los puestos de abad, como Fernando de Contreras en 1.267 y a numerosas donaciones de tierras como las acaecidas en 1.092 como consta : “ Fernando Sánchez de Contreras y su consorte Muniadona y sus hijos Oneco, García y Doña Fronilde Fernández, hacen donación de unas heredades a Arlanza era 1.338. Están entre las escrituras numeradas en el arca de los pleitos “. “ El presbítero Ramiro y el monje Bermudo hacen profesión y ofrecen al Monasterio de Arlanza todos sus bienes en Contreras el 16 de diciembre del año 982” “ Doña Urraca ratifica a Arlanza el Monasterio de Santa Maria de Lara el 1 de enero de 1.038 “ y así un gran numero de documentos. Pero no solamente se hace concesión de tierras a Arlanza sino también al Monasterio de Santo Domingo de Silos, como consta con fecha de 1.035 “ Por las eras de 1.073 – 1.077 – 1.080 dieron magnificas donaciones al Monasterio de Santo Domingo de Silos de unas heredades en Contreras ,los nobles caballeros, Fortún Alvarez de Contreras, Don Diego Muñoz de Contreras, Don Falcón Muñoz de Contreras, Armentario Díaz de Contreras, Maria viuda de Bermudo Díaz de Contreras en las historias manuscritas del Monasterio de Santo Domingo de Silos. Cabeza de la diosa Kontrebia, que se encuentra en el Monasterio de Santo Domingo de Silos, Burgos.

Paróquia de San Mateo - Cordoba - Lucena

Nesta igreja onde meus bisavôs casaram, meu avô Raphael Contreras Cuenca foi batizado em 1893 e provavelmente meu tataravô Antonio Contreras Flores também foi batizado por volta de 1843.

Plaza Nueva

Praça localizada no centro de Lucena, tendo ao fundo a torre da paróquia de San Mateo, onde meus bisavôs José Contreras Campos e Dolores Cuenca Hinojo se casaram por volta de 1886.

Lucena - Cordoba - Espanha

Lucena, cidade espanhola onde nasceram meus antepassados paternos.

Os Contreras de Lucena - Cordoba

A minha pesquisa familiar conseguiu voltar aproximadamente ao ano de 1843, na localidade de Lucena, Cordoba, Espanha, onde nasceu meu tataravô Antonio Contreras Flores, sendo batizado na Paróquia da San Mateo.

Sobre meus antepassados

Buscar as suas origens deveria ser tarefa escolar. Existem pessoas que não sabem os nomes de seus avós e não se interessam em buscar as origens de sua família, de onde vieram, de que país, de que cidade, etc. Quando resolvi buscar minhas origens, por volta de 1990, muitos daqueles que poderiam me dar depoimentos já haviam morrido, entre eles meu avô materno, José Castillo Luque, pai de minha mãe Maria Castillo Contreras, já que este foi o avô com o qual convivi, já que os outros avós morreram quando eu era criança (6 anos). Todavia, fui à luta e graças, principalmente ao meu tio Gerônimo Contreras Cuenca, falecido em 1998 e a Araceli, filha de Pedro Ferreira, filho adotivo de meu tio avô José Contreras Cuenca, irmão de meu avô paterno Raphael Contreras Cuenca, pude resgatar importantes documentos. Meu tio Gerônimo, irmão de meu pai Raphael, tinha guardado numa caixa de sapatos os passaportes de seus pais Raphael e Julia, e a Cédula Personal de minha bisavó Dolores Cuenca Hinojo, expedida pelo governo de Lucena, Córdoba, Espanha, em 1897. Com a Araceli, moradora em um sítio em Caetetuba, Atibaia, encontrei além de importantes documentos espanhóis, fotos de meus bisavós José Contreras Campos e Dolores Cuenca Hinojo, muito bem guardadas por seu filho Altair. Estes documentos agora estão comigo e serão disponibilizados neste blog. Não só no meu caso, mas com outros parentes meus a Espanha é o país base de minha pesquisa. Espanha do Fenício Span, que significa Coelho. Outros tios tiveram papel importante com seus depoimentos, tirando-me dúvidas, fornecendo-me fotos e dividindo emoções comigo, com suas histórias e lembranças.

José Contreras Castillo

Obs: O Castillo de meu sobrenome no Brasil virou Castilho. Na realidade se as autoridades brasileiras quisessem traduzir o Castillo deveria ser Castelo e não Castilho, com o “l” e o “h”.

Os Contreras de Lucena – Córdoba – Espanha

Obs: As datas marcadas com asterísticos (*) são aproximadas, por falta de documentos. Meu tio Gerônimo me ajudou na busca dessas datas. A margem de erro pode ser de dois anos para mais ou para menos.
*1843 – Nasce em Lucena, Cordoba, Antonio Contreras Flores, meu tataravô, avô de meu avô paterno Raphael, sendo, provavelmente, registrado na Paróquia de San Mateo. Falecimento: ?
*1846 – Nasce em Lucena, Cordoba, Maria Josefa Campos, minha tataravó, avó de meu avô paterno. Falecimento: ?
*1847 – Nasce José Cuenca Ortiz, meu tataravô, avô de minha avó paterna. Falecimento: ?
*1849 – Nasce Maria Araceli Hinojo, minha tataravó, avó de minha avó paterna. Falecimento: ?
*1866 – Casamento de meu tataravô Antonio Contreras Flores com minha tataravó Maria Josefa Campo em Lucena, Cordoba, na *Paróquia de San Mateo.*
1868 – Nasce em Lucena, Cordoba, José Contreras Campos, meu bisavô paterno, pai de meu avô paterno. Falecimento: *1941 – São Paulo, Vila Mariana.
*1868 – Casamento de meu tataravô José Cuenca Ortiz com minha tataravó Maria Araceli Hinojo.
1872 – Nasce Dolores Cuenca Hinojo, minha bisavó, mãe de meu avô paterno. Falecimento: *1934 – Catanduva, São Paulo.
*1886 – Casamento de meu bisavô José Contreras Campos com minha bisavó Dolores Cuenca Hinojo em Lucena, Cordoba, na *Paróquia de San Mateo.
17 de novembro de 1886 – Nasce em Lucena, Cordoba,**Antonio José Frederico, filho de José e Dolores e irmão mais velho de meu avô Raphael. Falecimento: ?

**Em Atibaia eu encontrei uma certidão de nascimento de Antonio José Frederico, lavrada na Paróquia de San Mateo, Lucena, tendo como pais José e Dolores, meus bisavós, todavia, nenhum de meus tios conheceu o Antonio José Frederico. Quando meus bisavôs chegaram ao Brasil o Antonio José Frederico estaria com 13 anos. Ou ele ficou na Espanha ou faleceu ainda criança, o que é provável, já que em poder de seu irmão José Contreras Cuenca estava seu certidão de nascimento da Paróquia de San Mateo, Lucena, Espanha. Outro indício de sua morte é o fato de que não consegui localizar nenhuma correspondência de meus parentes com o Antonio José Frederico.

13 de agosto de 1889 – Nasce em Lucena, Cordoba, José Contreras Cuenca. Falecimento: 3 de outubro de 1963 – Atibaia, São Paulo.
6 de março de 1893 – Nasce em Lucena, Cordoba, Raphael Contreras Cuenca, meu avô paterno. Falecimento: 27 de dezembro de 1952 – Vila Mariana, São Paulo.
*1895 – Nasce em Lucena, Cordoba, Araceli Contreras Cuenca. Falecimento: ? – Catanduva, São Paulo.
*1897 – Nasce em Lucena, Cordoba, Antonio Contreras Cuenca. Falecimento: *1970 – Vila Mariana, São Paulo.

1897 - Saída da Espanha rumo ao Brasil

1897 - Saída da Espanha rumo ao Brasil
O meu tio Gerônimo tinha guardada a Cédula Personal de minha bisavó Dolores Cuenca Hinojo emitida pelo governo de Lucena, Espanha, que comprova a idade de seu nascimento (1873) porque no documento consta a idade dela; 24 anos.

1898 - Chegada ao Brasil de meus antepassados

1898 – José Contreras Campos e Dolores Cuenca Hinojo chegam ao Brasil com quatro filhos - Obs: Eu não consegui localizar nos livros de bordo dos navios que se encontram no Museu da Imigração, no Brás – SP, a chegada pelo porto de Santos de meus bisavôs. Provavelmente eles tenham entrado pelo Rio de Janeiro.
1898 – A família chega ao Brasil e vai para a cidade de Amparo trabalhar na lavoura.

Os Vilar de Taberno – Almeria, Granada – Espanha

*1872 – Nasce em Taberno, Almeria, Gerônymo Vilar Rodrigues, meu bisavô e avô materno de meu pai. Falecimento: ?
*1875 – Nasce em Taberno, Almeria, Maria Saes Martines, minha bisavó e avó materna de meu pai. Falecimento: 1917 – Amparo, São Paulo.
*1892 – Gerônymo e Maria casam-se em Taberno, Almeria, Granada.
*1894 – Nasce em Taberno, Almeria, Carmem Saes Vilar, irmã de minha avó Julia. Falecimento: ?
08 de agosto de 1896 – Nasce em Taberno, Almeria, minha avó Julia Saes Vilar. Falecimento: 10 de julho de 1954 – Vila Mariana, São Paulo.
*1898 – Nasce em Taberno, Almeria, Dolores Saes Vilar, irmã de minha avó Julia. Falecimento: ?
*1900 – Nasce em Taberno, Almeria, Matilde Saes Vilar, irmã caçula de minha avó Julia. Falecimento: ?
1909 – Provável chegada de minha avó Julia ao Brasil.
1909 – Encontro das família Contreras e Vilar num sitio na cidade de Amparo, onde os Contreras já trabalhava há cerca de 10 anos.
7 de agosto de 1910 - Casamento em Amparo, de José Contreras Cuenca, irmão de meu avô Raphael, com Maria Augustina Serápia, espanhola de Almeria. O casal adotou com filho Pedro Ferreira de Almeida, nascido em 3 de janeiro de 1916 e falecido em 28 de setembro de 1990 – Atibaia, São Paulo. Pedro Ferreira de Almeida casou-se com Maria Francisca de Lima Cezar, nascida em 7 de outubro de 1915 e falecida em 6 de março de 1971, em Atibaia, São Paulo. Desse casamento nasceram os seguintes filhos: Tereza (15.11.1935) que casou com Juvenal; Benedito (20.9.1938) que casou com Vera Lucia (14.8.1946); Luiz (6.01.1941) que casou com Maria Isabel (6.1.1951); Araceli (14.6.1943) que casou com Alexandre (16.3.1935); Wilma (7.10.1945) que casou com Antonio (22.5.1945); Helena (21.6.1949) que casou com Luiz Antonio (7.10.1946); Geraldo (19.12.1951) que casou primeiramente com Silvana e depois com Isaura (11.6.1963); e Sueli (18.10.1952) que casou com Pedro Paulo.

Casamento de meus avôs Raphael e Julia

25 de julho de 1914 - Casamento em Amparo, de meus avôs paternos, Raphael Contreras Cuenca com Julia Saes Vilar. Desse casamento nasceram os seguintes filhos: em 30.7.1915 nasce em Amparo, José Contreras Vilar. Falecimento: 9.1.1983. Em 13.11.1916 nasce em Amparo, Gerônimo Contreras Cuenca. Falecimento: 11.7.1998. (Nota! O sobrenome Cuenca foi colocado por um erro do Cartório de Amparo, pois o certo seria Vilar). Em 8.5.1918 nasce em Piracaia, Raphael Contreras Vilar. Falecimento: 23.9.1986. Em 1920 nasce em Piracaia, Antonio Contreras Vilar que falece logo após o nascimento. Em 31.7.1922 nasce em Francisco Morato, na Freguesia de Belém, Maria Contreras Vilar. Em 31.10.1924 nasce na Freguesia de Belém, Francisco Morato, Julia Contreras Vilar. No dia 13.8.1927 nasce em Vargem Grande Paulista e registrado no cartório de Jundiaí, Pedro Contreiras Vilar. Em 4.1.1933 nasce em Água Vermelha, Francisco Morato a caçula Dolores Contreras Vilar.Nota! As datas dos demais casamentos dos irmãos de meus avôs Araceli Contreras Cuenca e Antonio Contreras Cuenca não consegui pesquisar.

De Amparo para O Ipiranga

Assim que meu bisavô José Contreras Campos chegou ao Brasil no final do século XVIII, foi trabalhar com a famíla numa fazenda de café na cidade de Amparo. Observando o local de nascimento de meus tios pude observar que os Contreras em poucos anos passaram por várias fazendas até se fixar num sítio próprio em Catanduva, comprado em 1930, onde plantava-se frutas que eram vendidas com uma carroça nas ruas da cidade. O meu avô paterno Raphael Contreras Cuenca morou em Franco da Rocha até o início da II Guerra Mundial, quando resolveram se mudar para a capital, no bairro do Ipiranga. Foi no dia 24 de julho de 1938 que a família “Contreras Vilar” chegava na Rua Xavier de Almeida, nº 39, bem ao lado do Museu do Ipiranga. Pouco tempo se passou para que meu bisavô saísse de Catanduva, já que minha bisavó Dolores Cuenca Hinojo havia falecido por volta de 1936 em Catanduva. Meu bisavô veio morar com seu filho caçula Antonio Contreras Vilar no Moinho Velho, à rua Américo Samarone, onde faleceu em 1941.

Ipiranga dos espanhóis

Como a Moóca era reduto italiano o Ipiranga era reduto espanhol e isso fez com que muitos casamentos mantivessem o sangue espanhol nas veias dos netos, como foi o meu caso, já que meu pai Raphael que casou-se com Maria Castilho Garcia, filha de espanhois de Málaga. Meu avô José Castillo Luque, que no Brasil virou “Castilho Lucas” era de Alahurin de La Torre e a minha avó Maria Josefa Garcia Pujol, mãe de minha mãe, também malaguenha de Almuñécar.Os casamentos foram acontecendo e os Contreras e os Castilho foram se multiplicando no Ipiranga e imediações.Casamentos, filhos, netos e bisnetos de Raphael Contreras Cuenca e Julia Saes Vilar

Rafael e Maria - 1º Casamento - 24 de abril de 1942

Rafael Contreras Vilar (*8.5.1918 +23.9.1986) que casou com Maria Castilho Garcia (*16.6.1924 +14.9.1986) com quem teve os filhos: Rafael Contreras Netto (*22.12.1944) que casou com Maria Aparecida Pascotto (*6.7.1947) com que teve o filho Flavio Alessandro Contreras (*2.5.1970) que casou com Mônica Araujo Contreras (*14.6.1977), José Contreras Castilho (*7.3.1948) que casou com Roseli Pereira da Silva (*23.1.1953) com teve os filhos: Sandro Pereira Contreras (6.4.1973) que casou com Alexandra Mendes da Cunha com quem tem uma filha; Deborah Mendes Contreras (*5.11.2004): Ana Carolina Contreras (*1.9.1981) que casou com Cláudio Roberto da Conceição com que tem os filhos; André Contreras Conceição (*16.01.2002) e Beatriz Contreras Conceição (*08.7.2006). Aparecida Contreras Castilho (*27.7.1951) que casou com Antonio Benedito Soares (*5.11.1944 +21.10.2005), com teve as filhas: Elaine Aparecida Soares (*21.6.1969), casada com Etevaldo...(*) com que teve os filhos: Arthur (*), Augusto (*) e Livia (*) ; Adriana (*5.11.1970), casada com Denilson(*) com quem tem os seguintes filhos: Raphael (*) e Larissa (*); Tatiane Contreras Soares(*29.3.1982), casada com Fabrício Gomes de Oliveira (*11.12.1078) com quem tem a filha Julia (*27.11.2006).

Os descendentes de Rafael e Maria

Os descendentes de Rafael e Maria
Rafael Contreras Neto e sua esposa Maria Aparecida Pascotto em frente ao Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Atualmente eles residem em Niterói.

Gerônimo e Alba - 2º Casamento – 27 de outubro de 1945

(Obs: Os irmãos Gerônimo e Julia casaram-se no mesmo dia).

Gerônimo Contreras Cuenca (*13.11.1916 +11.7.1998) que casou com Alba Silvestre (*3.10.1920 +?) com quem teve as filhas: Cleini Elizabete Contreras (*26.7.1946 +?) que casou com José Roberto Torre (?) com quem teve os filhos José Roberto e Tércio Roberto.Regina Elaine Contreras (*20.8.1950) que casou com Antonio Siqueira (?) com quem teve os filhos Fernando e Rodrigo.

1945 - Casamento dos irmãos Contreras

1945 - Casamento dos irmãos Contreras
No dia 27 de outubro de 1945 ocorreu um duplo casamento na família Contreras. Gerônimo Contreras Cuenca casou com Alba Silvestre e Julia Contreras Vilar casou com Julio Gregnanin.

Julio e Julia - 2º Casamento – 27 de outubro de 1945

Julia Contreras Vilar (*31.10.1924) que casou com Julio Gregnanin (*19.11.1922 +21.8.1978) com quem teve os filhos: Magali (*23.9.1946) que casou com Joaquim Carlos (*16.10.1947 +8.3.1983) com quem teve os filhos; Fabiano (*21.2.1977); Adriano (*2.7.1982).Vanderlei (*19.10.1947 +?) que casou com Ivete Janfret (*28.3.1947) com quem teve as filhas; Gisele (*27.12.1967) casada com Edvilson (*1.10.19..?) com quem teve o filho Gustavo (*1.11.1995): Gisleine (*6.2.1975) casada com Ricardo (*7.6.1970) com quem teve os filhos Carlos Henrique (*30.10.1993 +7.11.1993); Thiago (*17.2.1995). Vanderlei casou-se novamente com Sonia Maria (*20.8.19..?) com quem teve o filho Juliano (*13.9.1982).Jairo (*4.3.1951 +17.6.1989) que casou com Lidia Souto (*11.3.19..?) com quem teve os filhos Alexandre (*27.4.1975); Isadora (*13.6.1979).Ivani (*21.6.1955) que casou com Luis Carlos (*30.10.1955) com quem teve os filhos: Carolina (*74.1979); Débora (*4.10.1980); Bruno (*28.9.1981). A Bárbara, filha da Carolina nasceu em 14.7.2000.

Francisco e Maria - 3º Casamento - 14 de julho de 1948

Maria Contreras Vilar (*31.7.1922) que casou com Francisco Carbeche (*23.9.1920) com quem teve os filhos: Aurélia (*20.6.1950); Rafael (*18.9.1957); Carlos(*1.3.1964).

José e Dolores - 4º Casamento – 1º de janeiro de 1949

José Contreras Vilar (*30.7.1915 +9.1.1983) que casou com Dolores Garcia (*25.1.1925) com quem teve a filha Julia Maria Contreras (*30.12.1949) que casou com José Roberto (*24.3.1948) com quem teve os filhos Sandro (*16.4.1976) e Fábio (*18.6.1978).

Pedro e Isabel - 5º Casamento – 22 de julho de 1950

Pedro Contreiras Vilar (*13.8.1927) que casou com Isabel Maria Vargas (*27.3.1932) com quem teve os filhos: Vanice Contreiras (21.10.1951) que casou com Romildo Pereira (*3.3.1950) com quem teve o filho Alex Sandro (*16.7.1974) que casou com Margarete Moraes (*17.8.1976) com quem teve a filha Isabella Moraes Contreiras de Britto (*25.9.2006). Valdir Maria Contreiras (*31.1.1955) que casou com Cândida Cristina (*15.5.1956) com quem teve os filhos: Patrícia (*24.4.1983); Valdir Jr. (*23.1.1988).

1971 - CASA DE MEUS TIOS PEDRO E ISABEL

1971 - CASA DE MEUS TIOS PEDRO E ISABEL
Fomos visitar meus tios por um motivo especial: levar o convite de meu casamento com a Roseli. Na foto o meu primo Valdir, minha tia Isabel, minha prima Vanice, meu tio Pedro, meu pai Rafael, minha sobrinha Elaine, minha mãe Maria, minha noiva, depois esposa Roseli e minha sobrinha Adriana.

Antonio e Dolores - 6º Casamento – 23 de maio de 1953

Antonio e Dolores - 6º Casamento – 23 de maio de 1953
Dolores Contreras Vilar (*4.1.1933) que casou com Antonio Tambellini (*22.5.1918 +3.1.1977) com quem teve os filhos: Fani (*16.4.1954) que casou com Alexandre (*31.7.1952) com quem teve os filhos: Alexandre Jr. (*29.8.1978); Diego (*16.121980); Agnes (*17.3.1988).Flavio (*27.1.1958) que casou com Nilca (*13.9.1961) com quem teve o filho Antonio Neto (*8.11.1979 +8.9.1979).Luiz (*12.4.1966) que casou com Alessandra (*3.6.1977). Na foto minha esposa Roseli com nossa sempre bonita tia Dolores.